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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Marcia Peltier Entrevista Carmem Mayrink Veiga‏

Marcia Peltier e Carmen Mayrink Veira - Foto: Divulgação

Ela nasceu em São Paulo numa rica e tradicional família de nobres barões e de empresários italianos.

Desde cedo, conheceu o glamour e a riqueza dos salões da alta sociedade do Brasil e do mundo.

O Programa Marcia Peltier Entrevista nesta terça-feira, 01 de fevereiro, uma das mais famosas socialites brasileiras, Carmen Mayrink Veiga.

Carmen se tornou muito conhecida pelos almoços e jantares memoráveis que realizou em seu famoso apartamento na Zona Sul do Rio de Janeiro.

"Já servi mais de 100 pessoas. Mas parei porque prefiro servir jantar ou almoço para menos pessoas, para que elas possam ficar sentadas. Acho um horror comer com o prato na mão", diz.

Conta que nunca gostou de festas e que hoje prefere programas bem mais "light". "Gosto de me reunir com as amigas para um chá. Nada melhor que reunir as amigas pra um chá. E não gosto de "happy hour". Costumo chamar de “unhappy hour”. Pois é todo mundo correndo. É um festival de "Como vai?" e "Até logo!", brinca.

Carmen teve mais de 400 vestidos de alta costura. Foi considerada uma das mulheres mais elegantes do Brasil e também uma das pessoas mais bem vestidas do mundo pela Revista Vanity Fair.

Ela foi a única brasileira citada na biografia de Yves Saint Laurent. "Fui amiga de grandes estilistas. O meu maior amigo foi sem dúvida o Givanchy", revela.

Mas ela faz questão de quebrar um pouco todo este glamour do mundo da moda."A melhor roupa pra mim é que aquela que é a segunda pele, a que faz você se sentir à vontade. Roupa pra mim é trapo", afirma.

Ela também foi retratada por mestres como Portinari e Di Cavalcanti. “Tenho 14 quadros de retratos meus, entre eles estes feitos pelo Portinari e Di Cavalcanti”, fala.

Mas apesar de ter morado na Europa, ter frequentado os salões da alta sociedade mundial, ter conhecido reis e princesas, nos últimos anos vem enfrentando dificuldades em sua vida.. "Tenho uma doença rara chamada paraplexia tropical que me cortou os movimentos da cintura pra baixo. Por isso eu hoje luto pelos meus direitos dos paraplégicos", conta.

Carmen já viveu histórias rocambolescas. Ela conta na entrevista, o dia em que a lancha que estava com o marido virou e a maior preocupação dela era, além de se salvar, o mal que a água salgada faria aos cabelos dela.

E também do dia em que o carro em que estava pegou fogo, em plena Avenida Atlântica, em Copacabana. "Para viver sem estresse, é preciso reencarnar como tatu, pois qualquer coisa é só se esconder debaixo da terra", fala.

Mas apesar de tudo, ela mantém a força para enfrentar os desafios. "Tive oportunidades maravilhosas. Minha vida foi inacreditavelmente boa", garante.

Você não pode perder Marcia Peltier Entrevista, na CNT, logo após a novela.

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